quinta-feira, 20 de novembro de 2008


1) Com base nos seus conhecimentos sobre Belmiro de Almeida julgue os itens a seguir.

A) ( ) Um quadrado inscreve uma circunferência perfeita sugerindo um ângulo que mostra a solidão da mulher que está debruçada sobre o sofá, lendo uma carta que aparentemente seria de luto.

B) ( ) Conforme o geometrismo que envolve a cena, o esquema de cores sensibiliza o observador pela emoção da mulher.

C) ( ) A carta no fundo da tela tem a função de indicar uma ação.

D) ( ) O corpo da mulher na diagonal oposta indica a presença de estilos artísticos como o Barroco e o Romantismo, ao apresentar um contraste de cores quentes , frias , luz e sombra.


E) ( ) Embora a obra seja composta por traços e cores harmoniosas o quadro não apresenta nem representa a emoção da mulher como também não consegue transmitir a idéia principal da obra.



GABARITO:

1) Com base nos seus conhecimentos sobre Belmiro de Almeida julgue os itens a seguir.


A) (V ) Um quadrado inscreve uma circunferência perfeita sugerindo um ângulo que mostra a solidão da mulher que está debruçada sobre o sofá, lendo uma carta que aparentemente seria de luto.

B) ( V ) Conforme o geometrismo que envolve a cena, o esquema de cores sensibiliza o observador pela emoção da mulher.


C) ( V ) A carta no fundo da tela tem a função de indicar uma ação.


D) ( V ) O corpo da mulher na diagonal oposta indica a presença de estilos artísticos como o Barroco e o Romantismo, ao apresentar um contraste de cores quentes , frias , luz e sombra.


E) ( F ) Embora a obra seja composta por traços e cores harmoniosas o quadro não apresenta nem representa a emoção da mulher como também não consegue transmitir a idéia principal da obra.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

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Obra A má Notícia de Beliro de Almeida


Belmiro de Almeida, "A má notícia", (1897).Óleo sobre madeira. Em um quadrado de 168 x 168 cm., inscreve uma circunferência perfeita, sugerindo a lente de uma luneta que capta a solidão de uma mulher loura, debruçada no braço de um divã, lendo uma carta de luto. Embora acadêmico, conforme sugere o geometrismo que envolve a cena e o esmero laboratorial das cores, Belmiro de Almeida quer sensibilizar pela emoção da mulher. Do canto de um quadro na parede do fundo à carta de luto no chão, sugere ação diagonal. A diagonal oposta é formada pelo corpo da mulher no divã. Os contrastes de cores quentes e frias; luz e sombra indicam a presença do Barroco, associado ao Neoclássico e ao Romantismo, em nítida conotação eclética do autor. Como data de 1897, ano da mudança da Capital, de Ouro Preto para Belo Horizonte, deu margem à interpretação popular dizendo que a má notícia era a da mudança da capital.

Texto extraido de: www.asminasgerais.com.br

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Vídeo sobre a obra de Belmiro de Almeida A Má Notícia.

O vídeo produzido, na oficina F7, é uma paródia inspirada na obra A má notícia, de Belmiro de Almeida, (1897) onde é interpretada por meio de uma animação, o que seria uma explicação do retrato.

Belmiro de Almeida

Belmiro de Almeida: Pintor, caricaturista e professor. Nascido em Serro, MG, foi para a Europa aprender outros estilos que adaptou depois em suas próprias obras, que são caracterizadas por
tipos humanos e nas paisagens. Pessoas detalhadamente representadas através de linhas e formas firmes e fiéis. Paisagens eternizadas na tela, presas num momento atemporal que garante que sua beleza vai estar disponível ao olhar de todos. Praticou também a técnica pontilhista. Entre suas obras mais famosas podemos destacar; A tela Arrufos, A tagarela, Idília Campestre e Dame à la rose, e também, uma curiosa escultura de um menino urinando, localizada na praia de Botafogo, chamada popularmente de Manequinho.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Biografia sobre uma parte da vida de Belmiro de Almeida

Belmiro de Almeida fez seus primeiros estudos de desenho e pintura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Ingressou logo depois na Academia Imperial de Belas Artes, onde teve como professores Agostinho José da Mota, Zeferino da Costa e Souza Lobo.
No final da década de 1880, viajou para a Europa, visitando Roma e Paris. Em Paris freqüentou o ateliê de Jules Lefèbvre, participou de salões e realizou exposições individuais. De volta ao Brasil, ocupou interinamente, de 1893 a 1896, a cadeira de Desenho Figurado na antiga Escola Nacional de Belas Artes, em substituição a Pedro Weingärtner. Em 1916 foi contratado pela escola para reger a cadeira de Desenho de Modelo-Vivo.
Fixou-se definitivamente em Paris no fim da Primeira Guerra Mundial. No Salão Nacional de Belas Artes, conquistou a medalha de ouro de segunda classe em 1894, e a grande medalha de ouro em 1921. Sua obra integra o acervo de importantes instituições como o Museu Nacional de Belas Artes. Ali se encontra que uma de suas telas mais famosas, Arrufos, que traz o poeta e crítico de arte Gonzaga Duque como modelo; também o poeta se inspiraria no pintor para criar um personagem (agrário) do romance Mocidade morta (1899).

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Belmiro de Almeida - Jardim com flores (1891)


Fonte: http://www.coresprimarias.com.br/ed_4/academia_julian2_p.php


"Arrufos", 1887 ,óleo sobre tela, 89 x 116 cm.
A obra Arrufos(1887),de Belmiro de Almeida,demostra a preocupação dos artistas da época do realismo em retratar a vida conjugal e a condição da mulher no casamento.No quadro, a posição da mulher sentada no chão e de costas para o marido,e a rosa caída no chão se contrapõem ao ar de superioridade do marido, sentado no sofá, num plano acima da esposa.E nos leva a pensar no que será que teria levado o casal á briga?Quem teria levado a pior?

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Biografia sobre a vida de Belmiro de Almeida

Belmiro Barbosa de Almeida (Serro MG 1858 - Paris França 1935). Pintor, desenhista, caricaturista, escultor e professor. Freqüenta o Liceu de Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, entre 1869 e 1880, no Rio de Janeiro, onde estuda com Francisco Souza Lobo (ca.1800-ca.1855), Agostinho da Motta (1824-1878), Zeferino da Costa (1840-1915) e José Maria de Medeiros (1849-1925). Em 1878, estuda com Henrique Bernardelli (1858-1936) e Rodolfo Amoedo (1857-1941) em ateliê livre. Leciona desenho no Liceu de Artes e Ofícios, de 1879 a 1883, e na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, de 1893 a 1896. Atua como conservador na Pinacoteca da Aiba, em 1883. A partir de 1884, passa a viver entre Paris e Rio de Janeiro. A primeira viagem a Paris, em 1884, apesar de curta, demonstra um redirecionamento estético em sua obra, resultado do estudo e contato com obras de artistas e intelectuais que renovaram a arte do período; Edgar Degas (1834-1917) e Édouard Manet (1832-1883) na pintura e Émile Zola (1840-1902) e Gustave Flaubert (1821-1880) na literatura. Em sua segunda estada na capital francesa, iniciada em 1888, entra em contato com Georges Seurat (1859-1891) na École National Supérieure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] e estuda pintura com Jules Joseph Lefebvre (1836-1912) e B. Constant et Pelez, aproximando-se de vertentes pós-impressionistas. No Rio de Janeiro, trabalha como caricaturista em diversas revistas, como Comédia Popular, Diabo a Quatro, Cigarra, Bruxa e O Malho. Funda os periódicos Rataplan e João Minhoca, entre 1886 e 1901. É um dos criadores do Salão dos Humoristas, em 1914, e membro do Conselho Superior de Belas Artes, de 1915 a 1925.

Fonte: Itaú CulturalAtualizado em 13/01/2005
http://www.escritoriodearte.com/listarQuadros.asp?artista=123#obras